A delícia de ser

Fui uma menina que ansiava ser vista, ser amada. Mas aprendi que ser notada nem sempre era seguro. Então, sorri, fui boazinha, tentei agradar a todos para não ficar sozinha. E assim, sem perceber, fui me perdendo de mim mesma.

Mas hoje, escolho diferente. Escolho me acolher, me perdoar, me validar. Porque tudo o que vivi me trouxe até aqui. Sobrevivi como pude e me tornei uma mulher inteira, independente, intensa e carinhosa. Sou uma dualidade constante; posso ser tudo e posso ser nada. Posso ser quem eu quiser.

Já tentei me encaixar, já experimentei tantas versões de mim mesma. Mas agora, entendo: eu não preciso caber em caixinhas. Minha essência é livre, feita de retalhos, de histórias, de pedaços que escolhi manter e outros que deixei para trás.

E o que eu quero ser? Quero ser, a cada dia, mais livre, mais gentil comigo mesma. Quero dar a mim o amor que sempre ofereci ao mundo, porque eu mereço. Quero transitar pela vida sem pressa, aproveitando cada instante, sem ficar presa ao passado ou ansiosa pelo futuro. Quero me comprometer comigo mesma a ser mais eu a cada novo dia.

E você? Quem você quer ser?
Quantas vezes você já se diminuiu para caber nos espaços que te deram? Quantas vezes silenciou sua voz pra não incomodar?

Hoje, juntas, podemos fazer diferente. Podemos nos olhar nos olhos, reconhecer nossa força e simplesmente escolher ser. Sem armaduras, sem máscaras, sem amarras, sem medos e receios. Porque ser quem somos, por inteiro, é o maior ato de coragem que podemos oferecer ao mundo.

Então eu te convido mulher: desperte sua força, sua verdade, sua ancestralidade e viva em toda sua liberdade.

Seja quem você quiser e descubra a delícia de ser. Hoje. Agora. E sempre.